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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Filho: Como Educá-los?

   Em tempos de violência e auto-promoção nas mídias, sugiro este post para nossa reflexão familiar e pessoal.
   Acho que toda violência é fruto de uma família sem DEUS!
   Amemos os nossos futuros cidadãos brasileiros. O post é longo, mais vale a pena!

Nunca é tarde para experimentar
o poder restaurador do amor na educação de nossos filhos

Quantos anos têm seu filho?
Desde bebês nos preocupamos com nossos filhos: que estejam bem alimentados, agasalhados, que estudem, arrumem um bom emprego, sejam pessoas realizadas, inseridas na sociedade e não marginalizadas. Que sejam homens e mulheres honestos, bons, responsáveis. E, nós que somos tementes de Deus, também desejamos que sejam bons cristãos e merecedores do céu.

Mas quando eles nascem já percebemos que os ”bonitinhos” não são computadores a serem programados. Eles vêm com uma personalidade, com um temperamento, com vontade própria. E a gente já começa a encontrar obstáculos ao nosso sonho cor de rosa. De repente o nosso filho é o que bate nos colegas na escola, é o que faz pirraça, é o que se envolve com aqueles meninos danados. De repente descobrimos que ele se envolveu com drogas, ou em alguma outra situação que nos magoa, ofende ou envergonha.
Então o chão sai de baixo dos nossos pés: alguns pais, diante dessas situações, reagem como os gatos a noite quando colocamos lanternas, ou um farol em seus olhos: paralisam.

Uns fazem, até de forma inocente, de conta que nada está acontecendo. Se o garoto é maior: ele é o dono do nariz dele… São mecanismos de proteção para não sofrer. O que só faz alimentar a distância. Outros justificam o tempo todo: os filhos e a si mesmos. É outro mecanismo de fuga da verdade. E isso começa, em alguns casos, desde que a criança é um menino de 2 anos e faz pirraça na casa dos outros, quando a nossa verdade é: tenho vergonha de chamar atenção dele ou não sei o que fazer.

Talvez seu filho já chegou a tal ponto de isolamento, de distância da sua pessoa, ou de marginalidade. Que você diga: “Onde foi que eu errei.”.

Eu sinto que Deus quer trabalhar em nossos corações de pais justamente a libertação dos pré conceito que nós trazemos: “Agora não tem mais jeito.” – Nem que seu filho fosse traficante e assassino você poderia considerá-lo um caso perdido. Porque isso seria mesmo que não crer em Deus. Nossa falta de fé, chega a ser um pecado contra o imenso poder de Deus. O amor é muito maior, porque vem de Deus o poder restaurador de Deus, que vem do amor, é muito maior.
O ser humano não é uma pedra, é um ser capaz de recuperação, de adaptação. Se até um pulmão de um fumante de 20 anos, se ele para de fumar, começa um processo de recuperação, e pode voltar a ser saudável, imagine a alma que é muito mais sensível a Deus.

Jean Vanier, fundador de uma das comunidades mais queridas da Igreja Católica, a Arca, que acolhe deficientes físicos e mentais abandonados, disse que as pessoas chegam pra ele tão destruídas que perdem totalmente a capacidade de diálogo, vivem numa imensa solidão interior. E reagem com agressividade, gritos. O primeiro trabalho da arca é resgatar a comunicação com essas pessoas. Como? Sendo simplesmente presença. A pessoa primeiro precisa sentir que mesmo batendo, cuspindo, gritando, aquele irmão ao seu lado não o abandona. Então começa a confiar porque começa a se sentir amada. É como se abrisse uma frestinha na alma para o sol entrar.

Nossos filhos não estão nesse grau de isolamento, mas muitas vezes suas rebeldias, pirraças, agressividades significam: Eu estou aqui, me ouça, demonstre o seu amor, eu estou com medo.
Nós passamos muito tempo ou pouco tempo com os nossos filhos, mas precisamos, se não quisermos colher frutos amargos, o quanto antes avaliar como está sendo esse tempo: nesse tempo estou sendo presença ou de corpo presente?

E seu filho já cresceu? Se você é um pai ou uma mãe sofrendo já, com todas as situações que eu apresentei aqui. A primeira coisa a fazer é abandonar a postura de derrota. Nosso Deus é poderoso, o que parece impossível aos homens é possível a Ele. Mas aqui está uma coisa importante: a ação de Deus na vida de um filho, passa pela ação dos pais.

É preso recomeçar, só que agora é de um jeito novo: como? Primeiro, renunciando todo sentimento de culpa, Deus não acusa você. Ninguém é tão perfeito que acertou 100% ou errado que errou 100%. Pontualizando onde errou e fazendo uma boa confissão, mas confiante na misericórdia de Deus. A segunda coisa é revendo, avaliando nossas posturas, por exemplo: nós pais que trabalhamos fora muitas vezes damos assas as pirraças dos nossos filhos por sentimento de culpa, porque passamos muito tempo longe deles e quando estamos perto ainda vamos corrigir.

Mas corrigir não vai fazer mal nenhum a eles se não for só isso que você faça, se você rola no chão, se você brinca, desenha, conta histórias, se interessa por seus assuntos, suas histórias de adolescente, como se fossem o máximo. Não é verdade que 99% de nós pais estamos em casa com nossos filhos vendo TV, lendo, cuidando de alguma coisa do nosso interesse pessoal a maior parte do tempo com eles, e só uma pequena parte interagindo, é quase sempre só quando nos incomodam?

Talvez a comunicação esteja tão estragada que seja preciso aplicar a técnica de Jean Vanier. Alguns pais desistam rápido, diante das primeiras dificuldades dizem: “Não tem jeito mesmo de conversar com esse menino.” – Mas, segundo Vanier, a arte de educar exige renúncia, perseverança e presença.

Jesus é o melhor exemplo da eficácia do poder curativo e libertador do amor, mas só é eficaz realmente, na medida de Jesus: intensamente vivido, dedicado, doado, comprometido, exigente, dado até o limite. É por isso que obras como as de Madre Teresa de Calcutá, Padre Pio e tantos santos e santas que foram pais e mães espirituais, ultrapassaram os muros e espalharam seus ramos e frutos por todo o mundo.

A eficácia de nossa missão de educar nossos filhos, de forma que essa educação se perpetue na educação que darão a nossos netos e ultrapasse os muros de nossas casas, transformando a comunidade em que vivemos num lugar melhor, está na medida em que amamos com o coração de Jesus.

Claro que entra na nossa humanidade e, tem horas que nos irritamos, nos magoamos e, dependendo da gravidade do que um filho faça, como no caso de filhos que se envolvem com o mundo do crime, por exemplo, o amor e a esperança ficam tão abstratos que, apesar da gente saber que ele existe, não o sente. 

Nessa hora só por Deus, só é possível pela graça de Deus. É duro, mas esperançoso, saber que muitos santos nem viram a colheita de seus frutos. Trabalharam a vida inteira e no fim, morreram no mais aparente fracasso, como, por exemplo, Francisco Xavier. Ele morreu miserável, na mais profunda solidão: roubado, enganado, tentando chegar na China, seu grande sonho de evangelização.

Parece que tudo foi inútil… Mas não foi: os cristãos da Ásia que o digam. São poucos, mas heróicos, muitos derramaram seu sangue para defender sua fé em Jesus Cristo. E São Francisco Xavier é o padroeiro das missões de todo mundo. Talvez como esse santo, alguns pais morrerão sem ver seus filhos se voltarem para Deus, mas consolados pela promessa, a certeza que a Palavra de Deus nos dá: “Crê no Senhor Jesus e tu e tua casa serão Salva.”
E você? Tem sido presença na vida de seus filhos?
Pense nisso!!!
Fonte(créditos para):Adelita Frulane – Comunidade Canção Nova

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